Temos consciência de que teremos acesso a algumas coisas se tivermos determinadas coisas em nossas mãos, ou em nosso alcance. Pra você entender melhor o que eu quis dizer, aí vão alguns exemplos:Festa a fantasia, traje obrigatório. Sem fantasia você entra? Não.
Passagem de ônibus, R$ 2,50. Com R$ 2,40 o motorista te leva? Não.
Tirar o calçado é obrigatório para jantar em um determinado restaurante japonês. Com o calçado você janta? Não.
Festa de formatura, traje social obrigatório. Com outro tipo de roupa você entraria? Não.
Não é permitida a permanência na lanchonete se estiver sem camisa. Você pode permanecer sem camisa? Não.
Enfim, eu me cansaria de tanto dar exemplos relacionados a essas coisas.
Parecem coisas supérfluas, ou até exagero certas normas e exigências que nos deparamos ocasionalmente. Muitas vezes batemos de frente por não concordar em se adequar a fazer algo, ou ser obrigado a vestir algo pra estar num certo ambiente. Tudo parece detalhe, mas sem parte ou pratica dessas coisas não há continuidade.
Na verdade, queremos fazer da nossa maneira. Às vezes, você até quer comer a comida japonesa, mas não quer tirar o sapato. Você quer ir à formatura, mas é muito esforço você se vestir com tanta formalidade. Mas esses detalhes são fundamentais, não para o local que está te exigindo algo, mas para seu próprio benefício.
Imagina tamanha desordem seria se todo mundo que entrar no ônibus ficar devendo dez centavos. Imagina você comer ao lado de um homem de peito cabeludo, portanto, você faria como ele?
Temos que nos acostumar a nos disciplinar em nossas atitudes, e analisar o que faz bem para a vida e também para os que estão ao seu redor.
O pecado contamina não só quem cometeu, mas contamina quem está próximo. Posso citar como exemplo apenas um dos dez mandamentos “não roubarás”.
Qual a conseqüência de quem rouba? Analisando os dois lados, o do assaltante e do assaltado, os dois saem perdendo. O assaltado no sentido físico, traumático, material. Já o assaltante, no sentido psicológico, estrutural.
Será que o pecado é mais um mero detalhe que estamos deixando acontecer na nossa vida?
Pecamos todos os dias, e sem perceber, isso é um impedimento de achegarmos a Deus.
Assim como por apenas 0,10 centavos você não embarca, te digo que o pecado, por mais insignificante que ele pareça, é o impedimento para você não entrar no céu.
Não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Apocalipse 21;27)
Outro detalhe importante citado no versículo acima é sobre o nome no livro da vida. Apenas um nome. Seu nome. Se ele não for encontrado no livro da vida, será outro bloqueio para que não entre no céu.
Aceitar Jesus em sua vida já começa com detalhes, dizendo sim, pois apenas com essa palavra de três letras que você disser a Ele, já é o suficiente.
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. (Thiago 4:8)
O pecado não é detalhe, e sim o abismo que te separa de Deus e te bloqueia para vida eterna.
Dizer sim pra Jesus não é um detalhe, é a certeza de que só Ele pode mudar a sua vida.
Se você quer viver com Jesus para todo sempre, pare de fazer do seu jeito e se esforce, porque vale a pena segui-lo.
Deus abençoe.
